terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Uma mistura de Música e Artes Visuais
Em um mundo onde tudo está se tornando digital, o artista finlandês Sami Havia pinta telas "ecologicamente corretas" usando como base fitas cassete velhas. As telas apresentam álbuns de algumas de bandas famosas, de vários estilos musicais. Ao utilizar fitas cassete como meio de expressão e misturando imagens que associamos com os diferentes músicos, Sami cria uma bela combinação de música e arte.
Imagens que dizem muito
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Vamos refletir: Por que Arte?

Por que milhões de pessoas vão ao cinema ou ao teatro, ouvem música, lêem livros? Procuram distração, divertimento e relaxamento? Distrai e diverte mergulhar nos problemas e na vida dos outros quando nos identificamos com uma pintura, música ou assistimos a um filme? Por que reagimos diante dessas "irrealidades" como se elas fossem realidades intensificadas? "Que estranho, misterioso divertimento é esse?" Por que esse desejo de completar a nossa vida através da experiência do Outro, representado através de outras figuras e formas? Por que da penumbra de uma sala de cinema fixamos nosso olhar admirado em uma tela iluminada onde acontece algo que nos absorve completamente?¹
Por que Arte?
Porque precisamos dos nossos sentidos - olhar, escutar, cheirar, sentir na pele e no paladar - e eles são fontes de conhecimento. Conhecimento sobre o Outro presente em uma música, em um gesto, em um cartaz, em uma instalação, nas cenas do cotidiano. Esse Outro me serve de espelho para o que sou e me torno ou para o que não sou. O Outro representa culturas, visão de mundo e diferenças. O Outro que posiciono e que me posiciona no mundo.
1Texto inspirado em Ernest Fischer (A Função da Arte, 1987, p. 12)
Imagem: Henry Matisse "Ícaro" (1942)
- Esse texto foi escrito pela professora Solange Moura, que ministra as aulas da 6a e 8a série do ensino fundamental do Colégio Oficina, como proposta de uma reflexão inicial para os alunos no início do ano letivo.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Dica de filme: Lixo Extraordinário

Você pensa para onde vai o lixo que produz diariamente? Já imaginou como seria se esse lixo se transformasse em lindas obras de arte, e mudasse a vida de centenas de pessoas? Essa é a idéia principal do filme Lixo Extraordinário, já em cartaz em Salvador.
Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. A equipe tem acesso a todo o processo e, no final, revela o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano.
veja mais em: http://www.lixoextraordinario.net
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Dúvidas e sugestões
Sugestões de Leitura
Essa obra do pesquisador Percival Tirapeli apresenta, de forma simples e abrangente,a arte rupestre brasileira até a representação indígena nos tempos atuais. Passa pela arqueologia, pelos séculos 16 e 18 e por Lygia Pape com seu Manto Tupinambá. Dá ênfase às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil, onde foram marcantes as presenças do índio e de ancestrais americanos. O autor declara: Sabemos que a arte indígena é viva e que são muitos os povos que a tornam presente sob formas de cerâmica, plumária, cestaria e pintura corporal. As ilustrações do livro são de ótima qualidade, e ajudam no entendimento das origens da Arte Brasileira e sua ancestralidade.

A quem pertence a cidade?
No livro A quem pertence a cidade?, Liliana Iacocca conduz o leitor a um verdadeiro passeio cinematográfico. Pouco a pouco, personagens dos mais variados tipos se destacam da multidão e deixam conhecer seus dramas e alegrias, mostrando a face humana da grande cidade. As imagens, criadas por Graziela Iacocca, filha da autora, acompanham com delicadeza os movimentos do texto. São belíssimas ilustrações, em que fragmentos de diferentes elementos - papelão, retalhos de pano, manchas de tinta - se misturam e constroem imagens de uma cidade colorida e plural. A quem pertence a cidade? é um livro que, ao colocar em discussão o direito de cada um a seu espaço, ajuda as crianças a entenderem melhor seu papel como cidadãos na construção do cotidiano.

Quem sou eu
- Artes no Oficina
- Espaço voltado para as aulas de Artes do Colégio Oficina.
Sou Ludmila Britto, tenho 30 anos, sou formada em Artes Visuais e moro em Salvador-BA. Trabalho com Arte Contemporânea e dou aulas de Artes para 5a e 7a série do ensino fundamental do Colégio Oficina (minha amiga Solange Moura ministra as aulas da 6a e 8a séries).
Sou apaixonada por ARTE (não somente Artes Visuais, como também música, literatura, cinema, etc.), e descobri a internet como ferramenta de pesquisa e potencialização do meu trabalho.
Devido ao amor pela minha profissão, e ao desejo de compartilhar com todos o conteúdo/processo das aulas que coordeno, resolvi criar esse blog. Nesse espaço, serão mostrados trabalhos dos alunos, assim como seu processo de construção durante as aulas. Pequenos textos e imagens sobre os conteúdos trabalhados em sala também estarão presentes, que, juntamente com os sites sugeridos para pesquisa e as sugestões de leitura e eventos culturais, formarão uma interessante plataforma de pesquisa no campo das Artes. Comentários, críticas e sugestões são bem vindos, assim como discussões acerca de temas relevantes.